|[O]lhar D[i]stinto|®
- Um [O]lhar diferente do habitual -©
sexta-feira, outubro 24, 2008
és tu
domingo, fevereiro 10, 2008
sombreado
quinta-feira, janeiro 31, 2008
eterno olhar
doce leve tocar
áspero percorrer
inspirado amar
índice de prazer
terno olhar
quente penetrar
alma desprotegida
de um eterno olhar
fácil dizer
dificil concretizar
dizer que te amo
muito mais que gostar
uma troca de olhares
apaixonados
uma troca de pensamentos
unificados
é difícil dizer amar
não porque não queira
é difícil dizer amar
porque o teu olhar não me deixa
e o teu olhar não me deixa
não porque não queira
teu olhar não me deixa
porque minha boca petrifica
ao olhar tamanha beleza
não sei o que isso significa
domingo, novembro 04, 2007
Duvidade
um pouco morto
aquilo que sou
um pouco torto
Insatisfeito sou
Mas não o procuro ser
Assim me dou
ao infinito desprazer
Inconstante real
O poder de não ser
Pensante ou não
Um dia espero ver
Se te dizem que é verdade
Não o leves senão por metade
Se o infinito pode ser incerto
A verdade não está perto.
terça-feira, agosto 28, 2007
Vida
segunda-feira, agosto 27, 2007
Recorro
terça-feira, julho 24, 2007
Agora esperas
domingo, julho 08, 2007
Noite
quinta-feira, julho 05, 2007
perdido
*passar de tempo
segunda-feira, julho 02, 2007
sempre rico
pobres
felizes
infelizes
duas ambíguas faces
de uma única vida
de um único caminho
mas de duas partes
olha-se ao espelho
vê-se rico
torna-se um mero
pobre triste
o rico
que é rico
não diz rico ser
porque o rico
que é rico
não precisa de ser rico
para o ser
o pobre
que é pobre
rico procura ser
pobre rico não é
nem o há-de ser
pobre que rico quer ser
pobre há-de ficar
porque riqueza não vê
dentro do seu próprio lar
[mais popular mas com sentido]
sexta-feira, junho 29, 2007
passagem escolhida
esquecer o que sofri
perplexamente
domingo, junho 17, 2007
desenlace
foi fácil ver
não me abati
foi por aí
aguentei
[a vida são mesmo dois dias]
sexta-feira, junho 15, 2007
equilibrio
É UM FÁCIL QUERER
PODES SER TU
É UMA LÁGRIMA A CORRER
VAI LONGE
UM DIA ATRÁS
[INCONSTANTE SER]
segunda-feira, junho 11, 2007
Em Bruto
segunda-feira, maio 07, 2007
Poesia
segunda-feira, março 19, 2007
UM SER PAI
um ser pai
é um ser filho
é um chorar de rir
é um querer amar
é um ser esperança
é um poder ter
é um discutir sem ser ouvido
é um reconciliar sem palavras
um ser pai
é um ser irmão
é um ser amigo
é um ser criado
é um ser teu
é um ser meu
é um cuidar
é um sofrer
mas é também um orgulhar
um ser um só
um ser de pensar
Por seres o que és
Por seres o que sou
Por sermos nós
Obrigado por seres,
simplesmente,
o meu PAI!
[eterno amor de pai]
sábado, março 17, 2007
Anoitece
o céu escurece,
tudo pode acontecer,
nada se esquece.
Muda-se o dia,
muda-se a rotina,
a noite fica fria,
a cama quentinha.
Descanso é,
trabalho será,
de dia em pé,
à noite parará.
Uns trocam,
outros habituam,
a verdade pronta,
nua e crua.
Todos precisam
de um bom lavor.
Os filhos se criam,
com generoso amor.
Se à porta te batem,
que batam com razão,
ou deixem em paz
quem ceia o seu pão.
[Rotina do dia]
quinta-feira, março 15, 2007
Plágio
Meu sentimento levaste.
Plagiaste as minhas cartas.
Minha alma cortaste.
Senti um não ser virgem.
Uma afronta, uma miragem,
à medida que me abrias,
mais o meu tom desejavas.
Plágio criaste,
com um sorriso no rosto,
nada me perguntaste,
nem como devias ter posto.
Na tua cara revejo,
a cada dia que passo,
tudo o que vejo,
tudo o que faço.
Minhas letras roubaste.
Ah, ladrão!
Minha fé levaste.
[Sê original]
terça-feira, março 13, 2007
Vista do Pensamento
de explicação,
sem palavras,
sem gestos.
Porque não é preciso
a palavra.
Não é preciso,
o gesto.
Apenas um olhar.
Apenas um ver.
Apenas um observar.
Nem só de palavras
vivemos.
Nem só de gestos
sentimos.
É este ver de olhos fechados.
É este ver de pensamento.
É este olhar sem destino.
É este sentir livre.
Que nos faz melhor.
Que nos faz ver.
Que nos faz questionar.
A desmembrar este ser de não ser.
E a viver.
Como tu.
Como eu.
[a um ver de pensamento]
sábado, março 10, 2007
Vício Constante
quarta-feira, março 07, 2007
Pecado é não desejar
domingo, fevereiro 25, 2007
Dualidade
é neste sentir
do ir e do voltar
do chorar e do rir
do odiar e do amar
que vejo
vejo que quero ir
mas também voltar
quero chorar
e fartar-me de rir
odiar e amar
pois quero
sentir
às vezes
quem me dera
não ser alma
não ser pensamento
não ser carne
para não sentir
não sentir
o que quero
mas que sinto
não pensar no que amo
mas que penso
e deslizar
por momentos
noutro mundo
poder sentir
um mundo
sem sentimentos
pleno de nada
vazio de tudo
e no fundo
encontrar
um desmentível
verdadeiro ar
[era pois viver uma morte]
Exorcismo do Pensamento
Caminho sobre papel rasgado á procura das letras, elas vão caindo. Vejo as letras a cairem pelos rasgos que são feitos. Cai o "S", cai o "L", o papel vai-se rasgando. As letras vão soltando-se do papel. Numa perpétua liberdade caem no sonho de constituirem uma palavra.
Rasga-se a primeira, Rasga-se a segunda. As folhas vão-se rasgando, as letras vão soltando-se. Caio da primeira para a segunda, as letras juntam-se, juntam-se para fazer da folha branca um poço de pensamentos, de sentimentos, de críticas , de histórias.
É um corre-corre, letras para aqui, letras para ali para darem um sentido ao que querem dizer. Ás tantas, apercebo-me! Apercebo-me que não sou mais de que uma letra a lutar contra um papel rasgado. Que não sou mais do que uma letra à procura do seu sentido.
[é o livro]
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Sente
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Um dia
Quis pairar sobre as nuvens
Fluir a imaginação
Nada me preocupava
Nada me inquietava
apenas a imaginação
me levava a sonhar
Foram breves esses momentos
mas foram momentos reais
quase alcançava o mundo com a minha própria mão
Tentei caminhar sobre o branco
mas não apoiava os meus pés
Tentei respirar o ar
mas era demasiado para mim
A liberdade do céu
um sonho renovador,
domingo, fevereiro 18, 2007
Cansaço
Ai que cansaço que sinto,
que me faz doer e não me magoa,
fico estático,
sem movimento.
Que cansaço me sustenta,
a dor que sinto
faz-me sentir.
Que cansaço de pensamento,
Que cansaço físico,
Que cansaço,
Que cansaço,
Tanto cansaço,
que me canso
de dizer tanto cansaço.
Quero voar e não levanto voo
Quero andar mas não saio do lugar
Quero sentir, tocar, mexer, olhar, provar, cheirar,
quero,
quero,
ai que cansaço.
E depois de ti,
depois de tanto cansaço,
ai que alívio,
mas não chega,
quero mais,
quero-me cansar eternamente.
sábado, fevereiro 17, 2007
Pensamento
Encontro
Fujo.
Encontro-te.
Procuro no teu ser,
a minha razão de viver.
Sonho sem sonhar,
de olhos bem abertos,
que a vida sem ti,
não passa mais do que um rio sem rumo.
Fujo de novo.
Não te encontro.
Perdi-te.
Não sei que fazer.
Num acaso,
encontro-te,
vejo-te sem físico,
numa alma esgotada,
feita de sensibilidade,
que não consigo fortalecer.
Vejo-te.
Vou ao teu encontro.
Escolho-te.
Desejo-te.
Não te amo,
mas quero-te.
Fugiste.
Não te encontrei mais.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Nietzsche - A origem da tragédia
segunda-feira, janeiro 15, 2007
a vida
por vezes pregar uma rasteira
lembras-te de criar sonhos
ilusões, alegrias,
por vezes tudo se torna
numa simples realidade
que é saber
que estamos num mundo
onde tudo é permitido
terça-feira, janeiro 02, 2007
momento
que a vida te proporciona,
para recomeçares,
nunca é tarde para recuperar,
e mudar sempre para melhor,
fazendo da vida original,
para que nunca percas o gosto de a viver.
quinta-feira, dezembro 29, 2005
lua cheia
quando a noite cai
a negrura do olhar
quando a noite vai
feliz de quem
possa dizer
que à noite
não mais possa querer
de quem e quem
a mais não possa dar
a magia do luar te há-de criar.
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Poema de Natal por SANDRA COSTA
No começo não havia noites, só uma amálgama
de cores ainda por definir como a incerteza
das sombras sobre um verso inacabado. Depois
alguém inventou a escuridão caiada de estrelas
e um silêncio coberto de sol ou outra forma de dizer
que há sempre dois caminhos para quem não
quer ficar a ouvir o rumor perfumado das magnólias
quando abrem. Depois veio a noite dos reis magos,
do menino e da manjedoura, da última vez em que
fomos crianças. E vieram as noites de Dezembro,
onde o tempo passa sem fazer sombra e já esqueceste
em que lugares crescem os musgos. No fim, só restará
uma noite, aquela onde regressas ao segredo do poema.
Sandra Costa
Um Feliz Natal e Excelente 2006
segunda-feira, dezembro 12, 2005
de repente
de repente, um dia, as flores desabrocharam
de repente, um dia, o mar veio à terra
de repente, um dia, comecei a te amar.
domingo, dezembro 11, 2005
sonho
que estava a sonhar
que jamais o sonho
me deixaria sonhar
mas acordei
vi que era um sonho
o sonho que eu sonhara
nada passava de um sonho
será que sonhei?
sábado, dezembro 10, 2005
fdup
fdup te oiço a cantar
fdup minha alma me encanta
fdup te quero amar
fdup minha vida transformaste
fdup me enfeitiçaste
fdup quero-te aqui
fdup no meu coração ficaste
fdup teus corredores me esperam
fdup teus braços me aolhem
fdup minha fé criaste
fdup sempre me esperaste
adeus nunca te direi
nunca e jamais me esquecerei
de tudo o que me ensinaste
de tudo e em tudo me ajudaste
para sempre fdup