sexta-feira, outubro 24, 2008

és tu


quando a vida se esconde
procura-a
ela não anda longe
anda sempre bem perto
se não a encontras
não é porque esteja bem escondida
é mais porque não a queres encontrar

não receies
do teu passado
do teu presente
do teu futuro

porque se tu não és tu
quem hás-de ser então
esquece o que os outros dizem
sorri
fala
liberta-te

nada melhor do que pensar
recordar
e ser um pássaro silvestre



[a vida é uma liberdade]

domingo, fevereiro 10, 2008

sombreado



passo corrente
momento extinto
mais que uma fuga
um tiro que sinto

fingir a verdade
verdade não pode ser
porque mentira que é verdade
verdade mentida é para esquecer

esse chão pisado
cegando-me a cada passo
são momentos perdidos
são momentos escassos

omissões verbalizadas
sorrisos inebriados
amores escondidos
paixões floreadas

quinta-feira, janeiro 31, 2008

eterno olhar




doce leve tocar
áspero percorrer
inspirado amar
índice de prazer

terno olhar
quente penetrar
alma desprotegida
de um eterno olhar

fácil dizer
dificil concretizar
dizer que te amo
muito mais que gostar

uma troca de olhares
apaixonados
uma troca de pensamentos
unificados

é difícil dizer amar
não porque não queira
é difícil dizer amar
porque o teu olhar não me deixa

e o teu olhar não me deixa
não porque não queira
teu olhar não me deixa
porque minha boca petrifica
ao olhar tamanha beleza
não sei o que isso significa

domingo, novembro 04, 2007

Duvidade

No infinito encontro
um pouco morto
aquilo que sou
um pouco torto

Insatisfeito sou
Mas não o procuro ser
Assim me dou
ao infinito desprazer

Inconstante real
O poder de não ser
Pensante ou não
Um dia espero ver

Se te dizem que é verdade
Não o leves senão por metade
Se o infinito pode ser incerto
A verdade não está perto.

terça-feira, agosto 28, 2007

Vida


Tempo
que levas o vento
palavras
que escorrem
novela contada

Páginas espalhadas
vidas criadas
histórias levadas
Contos trazidos


Filmes criados
Mundos separados
Universos prendidos
Tempos mudados


Raízes criadas
Jóias perdidas
Lendas vividas
Até um dia serem dias

segunda-feira, agosto 27, 2007

Recorro


Recorro
para te ver
Busco
teu ser


Áspera voz
que me impõe
retrocesso
feroz

Passo para a frente
dois para trás
faço as contas
fico lá atrás


Cada vez mais longe
Cada vez mais perto
No fim das contas
Que é isto?
Um deserto?

terça-feira, julho 24, 2007

Agora esperas





Agora esperas
Esperas
para me encontrar
Esperas
porque quiseste esperar

Esperas
porque também esperei
Esperas
pelo que serei

Esperas
por mim
Esperas
pelo fim

Esperas
que me encontre
Esperas
do outro lado da ponte

Tudo o que te resta é esperar
esperar pelo que ja podias ter
esperar pelo amanhecer
até um dia se ver.

Vai esperando.

domingo, julho 08, 2007

Noite

estranha
esta noite
onde me encontro
olho mas ninguém me vê
sinto fugir a luz
escondido
na escuridão

sinto criar
uma alma calma
sossegada
sem sentir

faz-me pensar
este olhar
este infinito negro
levanto a cabeça
tento encontrar o fim
não existe

acalma-me
faz-me ver
que o mundo não é tão grande
pois todos vêm este escuro
da mesma forma
da mesma cor

relaxa-me
saber que não me encontram
se quiser
que não me confrontam
se quiser
que podem esquecer-me
se quiser

não, não quero
porque a memória
é o que perdura
porque eu sou pouco
mas muito de nada
quase um pouco de tudo

[negridão]

quinta-feira, julho 05, 2007

perdido



*passar de tempo
*ver as linhas de história
*esmurecerem
*crescerem palmos de terra
*acima dum ponto
*quimera
*espera
*tantas palavras em era
*saber
*curiosidade
*sem pontos
*ou obrigatoriedade
*de regras
*de estilos
*criados
*enformados
*num plano
*subsequente
*sem saber o sentido
*o significado
*cantos húmidos
*de breves manhãs
*sombrias
*escuras palavras
*dum tom colorido
*escassos prenúncios
*de um caminho perdido


[**perdido à espera do caminho**]

segunda-feira, julho 02, 2007

sempre rico

ricos
pobres
felizes
infelizes

duas ambíguas faces
de uma única vida
de um único caminho
mas de duas partes

olha-se ao espelho
vê-se rico
torna-se um mero
pobre triste

o rico
que é rico
não diz rico ser
porque o rico
que é rico
não precisa de ser rico
para o ser

o pobre
que é pobre
rico procura ser
pobre rico não é
nem o há-de ser

pobre que rico quer ser
pobre há-de ficar
porque riqueza não vê
dentro do seu próprio lar


[mais popular mas com sentido]

sexta-feira, junho 29, 2007

passagem escolhida




penso em esquecer
tudo o que vivi
penso em crescer
esquecer o que sofri

sinto amargo
sinto acidez
sinto roer-me
daquilo que fiz

esqueço tudo
perplexamente
lembro-me
do que esqueci

vejo que olhar
para o esquecimento
só faz crer
o pensamento
de um recordar

crio imagínios
da vida
crio o que a criatura
devia ser

junto as peças
vejo-me a morrer
pouco a pouco
neste curto
curso longo
do rio
do ser

domingo, junho 17, 2007

desenlace

Desenlace, Manuel Menassa de Lucia



um único segundo
apenas um segundo
bastou para perceber
tudo quanto tinha a perder

foi fácil ver
nesse segundo
tudo quanto
faltava-me viver

não me abati
não me deixei ir
agarrei-me ao coração
para não partir

foi por aí
o caminho a seguir
sem saber
se aí seria feliz

aguentei
percebi
hoje quero
aquilo que nunca fiz


[a vida são mesmo dois dias]

sexta-feira, junho 15, 2007

equilibrio

ESTADO DE ESPIRITO
É UM ESTADO DE SER
UM ESTADO IDO
UM ESTADO VOLTADO


É UM FÁCIL QUERER
É UM FÁCIL CONTROLAR
UM AMANHECER
UM GOSTAR


PODES SER TU
PODES SER ELE
É O ESTADO DE SER
NÃO PODES MUDAR


É UMA LÁGRIMA A CORRER
AO PARECER TRISTE
É UM TRANSPARECER
DO QUE TE RISTE


VAI LONGE
LÁ VAI
PORQUE QUEM NÃO VAI
POR CÁ HÁ-DE FICAR


UM DIA ATRÁS
NÃO HÁS-DE VOLTAR
PENSARÁS SE VALEU
CRÊS QUE SIM
OU SERÁ QUE NÃO DEU?


[INCONSTANTE SER]

segunda-feira, junho 11, 2007

Em Bruto



Em Bruto
mais nada
sem toque
simples
robusto.

Palavras
sentido
estrito ar
restrito.

Inalcansável
complexo
de ser tão simples
espectro
de um mundo de vincos.

Estraga-se
ao falar
ao descobrir
ao descrever-se.

segunda-feira, maio 07, 2007

Poesia

Poeta,
Não sou.
Génio,
Também não.

Apenas sinto,
de forma diferente.
Não é anormalidade.
Não é estranheza aparente.

Poeta,
É um ser sentimento.
É um saber astuto.
É um ser transparente.
Uma vida,
uma alma,
um futuro.

segunda-feira, março 19, 2007

UM SER PAI


um ser pai

é um ser filho

é um chorar de rir

é um querer amar

é um ser esperança

é um poder ter

é um discutir sem ser ouvido

é um reconciliar sem palavras

um ser pai

é um ser irmão

é um ser amigo

é um ser criado

é um ser teu

é um ser meu

é um cuidar

é um sofrer

mas é também um orgulhar

um ser um só

um ser de pensar

Por seres o que és

Por seres o que sou

Por sermos nós

Obrigado por seres,

simplesmente,

o meu PAI!

[eterno amor de pai]

sábado, março 17, 2007

Anoitece

Ao anoitecer,
o céu escurece,
tudo pode acontecer,
nada se esquece.

Muda-se o dia,
muda-se a rotina,
a noite fica fria,
a cama quentinha.

Descanso é,
trabalho será,
de dia em pé,
à noite parará.

Uns trocam,
outros habituam,
a verdade pronta,
nua e crua.

Todos precisam
de um bom lavor.
Os filhos se criam,
com generoso amor.

Se à porta te batem,
que batam com razão,
ou deixem em paz
quem ceia o seu pão.

[Rotina do dia]

quinta-feira, março 15, 2007

Plágio

Pegaste nas minhas palavras.
Meu sentimento levaste.
Plagiaste as minhas cartas.
Minha alma cortaste.

Senti um não ser virgem.
Uma afronta, uma miragem,
à medida que me abrias,
mais o meu tom desejavas.

Plágio criaste,
com um sorriso no rosto,
nada me perguntaste,
nem como devias ter posto.

Na tua cara revejo,
a cada dia que passo,
tudo o que vejo,
tudo o que faço.

Minhas letras roubaste.
Ah, ladrão!
Minha fé levaste.


[Sê original]

terça-feira, março 13, 2007

Vista do Pensamento

Simples momento,
de explicação,
sem palavras,
sem gestos.

Porque não é preciso
a palavra.
Não é preciso,
o gesto.

Apenas um olhar.
Apenas um ver.
Apenas um observar.

Nem só de palavras
vivemos.
Nem só de gestos
sentimos.

É este ver de olhos fechados.
É este ver de pensamento.
É este olhar sem destino.
É este sentir livre.

Que nos faz melhor.
Que nos faz ver.
Que nos faz questionar.

A desmembrar este ser de não ser.
E a viver.
Como tu.
Como eu.

[a um ver de pensamento]

sábado, março 10, 2007

Vício Constante


Apetecia-me voar e sonhar,
perguntar às estrelas diurnas,
onde pára a lua.

Sonhei e acordei,
não encontrei estrelas,
encontrei o dia,
encontrei as aves,
as pessoas,
o mar.

Caminhei sobre tudo isto
e imaginei,
e acreditei que
não há nada melhor
do que um dia sem estrelas
quando elas caminham na terra.

Não há nada melhor
do que um simples estar
de partilhar emoções
e de sentir.

[sonhar é acreditar]


by Leal Ribeiro


quarta-feira, março 07, 2007

Pecado é não desejar


Insaciável prazer que me consomes,
sacias a fome que me ostenta,
deixas fazer com que o sentido
faça sentir.


Quero-te conhecer,
conhecer mais e mais,
saber porque me sacias,
porque não preciso de mais.

Não preciso mais
do que um simples tocar.
Não preciso mais
do que um simples trocar de olhar.
Mas não.

Quando me olhas,
quando me tocas,
fazes-me pedir mais.

E é aí que encontro,
que busco,
conhecer-te como
me conheces e,
desejo-te mais que nunca.


[pecado é não desejar]

domingo, fevereiro 25, 2007

Dualidade

Philosopher in Meditation painted byRembrandt van Rijn, 1632


é neste sentir
do ir e do voltar
do chorar e do rir
do odiar e do amar

que vejo



vejo que quero ir
mas também voltar
quero chorar
e fartar-me de rir
odiar e amar

pois quero
sentir

às vezes
quem me dera
não ser alma
não ser pensamento
não ser carne
para não sentir



não sentir
o que quero
mas que sinto
não pensar no que amo
mas que penso
e deslizar
por momentos
noutro mundo



poder sentir
um mundo
sem sentimentos

pleno de nada
vazio de tudo
e no fundo
encontrar
um desmentível
verdadeiro ar


[era pois viver uma morte]

Exorcismo do Pensamento


Caminho sobre papel rasgado á procura das letras, elas vão caindo. Vejo as letras a cairem pelos rasgos que são feitos. Cai o "S", cai o "L", o papel vai-se rasgando. As letras vão soltando-se do papel. Numa perpétua liberdade caem no sonho de constituirem uma palavra.






Rasga-se a primeira, Rasga-se a segunda. As folhas vão-se rasgando, as letras vão soltando-se. Caio da primeira para a segunda, as letras juntam-se, juntam-se para fazer da folha branca um poço de pensamentos, de sentimentos, de críticas , de histórias.






É um corre-corre, letras para aqui, letras para ali para darem um sentido ao que querem dizer. Ás tantas, apercebo-me! Apercebo-me que não sou mais de que uma letra a lutar contra um papel rasgado. Que não sou mais do que uma letra à procura do seu sentido.






[é o livro]

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Sente

Corpo - Renato Zorzenon

Sente.
O momento.


Sente.
A simplicidade de uma alma.


Sente.
O tocar.


Sente.
Um cruzar de braços.


Sente.
Um trocar de lábios.


Sente.
Dois corpos desnudados.


Sente.
Um sentir pecado.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Um dia


Entre verdes montes
Quis pairar sobre as nuvens
Fluir a imaginação
Senti-me livre

Nada me preocupava
Nada me inquietava
apenas a imaginação
me levava a sonhar

Foram breves esses momentos
mas foram momentos reais
quase alcançava o mundo com a minha própria mão

Tentei caminhar sobre o branco
mas não apoiava os meus pés
Tentei respirar o ar
mas era demasiado para mim

A liberdade do céu
levou a sonhar
um sonho renovador,
uma nova alma e espírito.

domingo, fevereiro 18, 2007

Cansaço


Ai que cansaço que sinto,
que me faz doer e não me magoa,
fico estático,
sem movimento.

Que cansaço me sustenta,
a dor que sinto
faz-me sentir.

Que cansaço de pensamento,
Que cansaço físico,
Que cansaço,
Que cansaço,
Tanto cansaço,
que me canso
de dizer tanto cansaço.

Quero voar e não levanto voo
Quero andar mas não saio do lugar
Quero sentir, tocar, mexer, olhar, provar, cheirar,
quero,
quero,
ai que cansaço.

E depois de ti,
depois de tanto cansaço,
ai que alívio,
mas não chega,
quero mais,
quero-me cansar eternamente.

sábado, fevereiro 17, 2007

Pensamento


Os pensamentos levam-me para longe, para um local onde me recolho e repenso nos proémios que me projectam. Sinto que consigo improvisar mas quero algo comum, tão comum quanto a terra que se revolve para renascerem as plantas. Depois sinto-me calmo,calmo demais, enervando-me, caindo num histerismo interior exarcebado e revolto-me, revolto-me com o que sinto e com o que quero, levando-me a escolher caminhos praticados já por outros, sigo padrões e esteriotipos para procurar a certeza do eu, mudando em cantos pouco determinados. Estudo as maneiras do ser para rever a estrutura do próprio, escolho os ramos mais verdes e pressiono, pressiono para que dali, daquela esfera transparente, seja possível o renascimento de um novo eu, um eu de ligação entre as estruturas que plainam e aquelas que se conectam com um solo solidificado, onde a vida se multiplica e se altera. Depois de me reviver encontro-me numa realidade facilitada pelos cantos determinados.

Encontro

Alice in Wonderland - Salvador Dali

Fujo.

Encontro-te.
Procuro no teu ser,
a minha razão de viver.

Sonho sem sonhar,
de olhos bem abertos,
que a vida sem ti,
não passa mais do que um rio sem rumo.


Fujo de novo.

Não te encontro.
Perdi-te.
Não sei que fazer.


Num acaso,

encontro-te,
vejo-te sem físico,
numa alma esgotada,
feita de sensibilidade,
que não consigo fortalecer.


Vejo-te.

Vou ao teu encontro.
Escolho-te.
Desejo-te.
Não te amo,
mas quero-te.


Fugiste.

Não te encontrei mais.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Nietzsche - A origem da tragédia

Aqui está um excerto que achei interessante:
«Imaginemos uma nova geração que cresce com esta interpidez do olhar, com este impulso heróico para o monstruoso, o extraordinário; imaginemos a atitude ousada deste matador de dragões, a orgulhosa temeridade com que estes entes voltam as costas aos ensinamentos débeis do optimismo, para«viverem» resolutamente uma vida plena e completa. Não deverá então acontecer necessariamente que a experiência voluntária da energia e do terror induza o homem trágico desta civilização a desejar uma arte nova, a arte da consolação metafísica, a tragédia, como uma Helena a que direito, e a exclamar como fausto:
Não deverei eu, com apaixonada violência,
Dar à vida a forma mais divina?»

segunda-feira, janeiro 15, 2007

a vida

vida que te lembras
por vezes pregar uma rasteira
lembras-te de criar sonhos
ilusões, alegrias,
por vezes tudo se torna
numa simples realidade
que é saber
que estamos num mundo
onde tudo é permitido

terça-feira, janeiro 02, 2007

momento

aproveita o momento
que a vida te proporciona,
para recomeçares,
nunca é tarde para recuperar,
e mudar sempre para melhor,
fazendo da vida original,
para que nunca percas o gosto de a viver.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

lua cheia

a magia do luar
quando a noite cai
a negrura do olhar
quando a noite vai

feliz de quem
possa dizer
que à noite
não mais possa querer

de quem e quem
a mais não possa dar
a magia do luar te há-de criar.

por SAMUEL RIBEIRO

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Poema de Natal por SANDRA COSTA



No começo não havia noites, só uma amálgama
de cores ainda por definir como a incerteza
das sombras sobre um verso inacabado. Depois

alguém inventou a escuridão caiada de estrelas
e um silêncio coberto de sol ou outra forma de dizer
que há sempre dois caminhos para quem não

quer ficar a ouvir o rumor perfumado das magnólias
quando abrem. Depois veio a noite dos reis magos,
do menino e da manjedoura, da última vez em que

fomos crianças. E vieram as noites de Dezembro,
onde o tempo passa sem fazer sombra e já esqueceste
em que lugares crescem os musgos. No fim, só restará

uma noite, aquela onde regressas ao segredo do poema.

Sandra Costa


Um Feliz Natal e Excelente 2006

Poema à morte

pum, pum,
quem é?
é a morte.

por SAMUEL RIBEIRO

segunda-feira, dezembro 12, 2005

de repente

de repente, um dia, um raio de luz se abateu sobre nós
de repente, um dia, as flores desabrocharam
de repente, um dia, o mar veio à terra
de repente, um dia, comecei a te amar.

Samuel Ribeiro

domingo, dezembro 11, 2005

sonho

um dia sonhei
que estava a sonhar
que jamais o sonho
me deixaria sonhar

mas acordei
vi que era um sonho
o sonho que eu sonhara
nada passava de um sonho

será que sonhei?

Samuel Ribeiro

sábado, dezembro 10, 2005

fdup

fdup de alma e gente
fdup te oiço a cantar
fdup minha alma me encanta
fdup te quero amar

fdup minha vida transformaste
fdup me enfeitiçaste
fdup quero-te aqui
fdup no meu coração ficaste

fdup teus corredores me esperam
fdup teus braços me aolhem
fdup minha fé criaste
fdup sempre me esperaste

adeus nunca te direi
nunca e jamais me esquecerei
de tudo o que me ensinaste
de tudo e em tudo me ajudaste

para sempre fdup

Samuel Ribeiro